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***Estamos ainda na fase beta para o novo site – se tiver algum feedback, não deixe de nos informar na webdevlinguistlist.org****br>A Hipótese Sapir-Whorf
Qual é a Hipótese Sapir-Whorf?
Quais são algumas críticas à hipótese?
Discussão do tópico pelo LINGUISTA
Qual é a Hipótese Sapir-Whorf?
A hipótese Sapir-Whorf é a teoria de que os pensamentos e acções de um indivíduo são determinados pela língua ou línguas que esse indivíduo fala. A versão forte da hipótese afirma que todos os pensamentos e acções humanas estão ligados pelas restrições da linguagem, e é geralmente menos aceite do que a versão mais fraca, que diz que a linguagem apenas molda um pouco o nosso pensamento e comportamento. Seguem-se citações dos dois linguistas que primeiro formularam a hipótese e para quem ela foi nomeada,Edward SapirandBenjamin Whorf:
“Os seres humanos não vivem sozinhos no mundo objectivo, nem sozinhos no mundo da actividade social como habitualmente se entende, mas estão muito à mercê da linguagem particular que se tornou o meio de expressão da sua sociedade. É bastante ilusório imaginar que se ajusta à realidade essencialmente sem o uso da linguagem e que a linguagem é apenas um meio incidental de resolver problemas específicos de comunicação ou reflexão. O facto é que o “mundo real” é, em grande medida, inconscientemente construído sobre os hábitos linguísticos do grupo. Nunca duas línguas são suficientemente semelhantes para serem consideradas como representando a mesma realidade social. Os mundos em que vivem sociedades diferentes são mundos distintos, e não apenas o mesmo mundo com rótulos diferentes… Vemos e ouvimos e de outra forma experimentamos em grande parte como o fazemos porque os hábitos linguísticos da nossa comunidade predispõem certas escolhas de interpretação”. -Sapir (1958:69)
“Dissecamos a natureza segundo as linhas traçadas pelas nossas línguas nativas. As categorias e tipos que isolamos do mundo dos fenómenos que aí não encontramos porque olham fixamente todos os observadores no rosto; pelo contrário, o mundo é apresentado num fluxo caleidoscópico de impressões que tem de ser organizado pelas nossas mentes – e isto significa em grande parte pelos sistemas linguísticos das nossas mentes. Cortamos a natureza, organizamo-la em conceitos, e atribuímos significados como o fazemos, em grande parte porque somos partes num acordo para a organizar desta forma – um acordo que se mantém em toda a nossa comunidade de fala e está codificado nos padrões da nossa língua. O acordo é, evidentemente, um acordo implícito e não declarado, mas os seus termos são absolutamente obrigatórios; não podemos falar de modo algum, excepto subscrevendo a organização e classificação de dados que o acordo decreta”. -Whorf (1940:213-14)

Quais são algumas críticas à hipótese?
Embora os linguistas concordem geralmente que a Hipótese Sapir-Whorf mais fraca, também conhecida como relativismo linguístico, pode ser demonstrada até certo ponto, há críticas à forma mais forte da Hipótese Sapir-Whorf, também conhecida como determinismo linguístico. Entre as críticas à forma forte da Hipótese estão:
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  • Um dos argumentos centrais de Whorf no seu artigo sobre o pensamento determinante da linguagem foi que a terminologia Hopi para o tempo deu ao Hopi uma compreensão diferente e única de como o tempo funcionava, distinta da concepção típica ocidental do tempo. Pinker (1994) argumenta que Whorf nunca tinha realmente conhecido ninguém da tribo Hopi e que um antropólogo posterior descobriu, de facto, que a concepção Hopi do tempo não era tão diferente da compreensão ocidental tradicional do mesmo.
  • O problema da translatabilidade: se cada língua tivesse uma realidade completamente distinta codificada dentro dela, como poderia um trabalho ser traduzido de uma língua para outra? No entanto, obras literárias, manuais de instruções, etc., traduzidos areregularmente e a comunicação a este respeito não só é possível, como acontece todos os dias.
  • br>Discussões onLINGUIST que dizem respeito à Hipótese de Sapir-Whorf> 27 de Setembro de 1991 a Apresentar

      li>2.572Disc:Whorf e Advertência
    1. Bruce E. Nevin,self concept
    2. bert peeters,2.559 Advertência
    3. Re: 2.559 Respostas: Linguagem soviética, aviso, quilómetro, etc.
    4. li>Aviso/posting

  • 2.588Misc:Whorf, Einstein, Mudança
  • ol>>li>bert peeters,Outro mito: “mudança não condicionada”

  • Whorf e Relatividade
  • Alan Prince,Re: 2.567 Einstein
  • Michael Kac,Re: 2.567 Einstein
  • 2.603Disc: Whorf e Plurals
    1. Re: 2.588 Respostas: Whorf, Einstein, Change
    2. Re: 2.588 Respostas: Whorf, Einstein, Mudança

    3. Re: 2.594 Consultas: Whorf
    4. Ellen Prince,Re: 2.599 Plurals
    5. Michael Covington,Re: 2.599 Plurals
  • 2.610Misc: Whorf, Washing and Whenever
      1. David E. Newton,Re: Lavagem, etc
      2. A HARRIS – Alan Harris,re: precisa de lavagem e não mais/SouthernCA.
      3. Pamela Munro,Re: 2.555 Precisa de lavagem
      4. li>Catrin Sian Rhys,Re: 2.596 Whenever

      5. Logical Language Group,Re: 2.603 Whorf e Plurals
    1. 2.632Disc:Whorf
      1. Allan C. Wechsler,2.610 Relativismo Whorfian
      2. Niko Besnier,Whorfagain
      3. li>CHARLES LAUGHLIN,SAPIR-WHORF

    2. 2.636Disco:Whorf
      1. Fan mail from some flounder?Re: 2.632 Whorf
      2. William McKellin,Re: 2.632 Whorf
      3. Niko Besnier,Berlin & Kay vs Whorf
      4. Re: 2.632 Whorf
      5. Re: 2.632 Whorf
    3. 2.657Disc:Whorf
      1. RE: 2.632 Whorf
      2. NONE
      3. RE: 2.632 Whorf
      4. 2.636 Whorf
    4. 2.670Disc:Whorf Parte 1
      1. na hipótese SW
      2. CHARLES LAUGHLIN,MORE ON SWH
    5. 2.671Disc:Whorf Parte 2
      1. Bruce E. Nevin,Whorf-Sapir Hipótese
    6. 2.682Disc:Whorf-Sapir Hipótese
      1. Bruce E. Nevin,interesse em II, e não III
      2. Bruce E. Nevin,mais sobre W-S Hipótese
      3. Margaret Fleck,neurociência e Sapir-Whorf
    7. 2.700Disc:Whorf
        1. PETER GINGISS,Re:Whorf
        2. Willet Kempton,Whorf e cor
      1. 5.768Disc:Pinker’s book and linguist bashing
        1. Dan Alford,Pinker’s book and linguist bashing
      2. 5.1259Disc: Esquimó “neve”
        1. Douglas J. Glick,Re: 5.1239Eskimo “neve”
        2. Eskimo neve
      3. 5.1322Disc:Sapir-Whorf
        1. li>Douglas J. Glick,Re: “neve” 1/2
      4. 5.1449Disc:Sapir-Whorf, Palavras para neve
        1. Logical Language Group,Sapir-Whorf
        2. Re: 5.1401 Soma: Snow
      5. 6.1149Disc:Sapir-Whorf e o que dizer aos alunos hoje em dia
        1. li>Dan Alford,Re:Sapir-Whorf e o que dizer aos alunos hoje em dia
      6. 10.1268Disc:Re: Ordem Universal das Palavras
        1. JFThiels,Re: 10.1263, Disco: Ordem Universal das Palavras
      7. 10.1283Disc:Universal Word Order
        1. Roger Billerey,UniversalWord Order?
        2. Dan Moonhawk Alford,Re:10.1263, Disco: Ordem Universal das Palavras
      8. 10.1289Disc:Ordem Universal das Palavras
        1. Larry,Re:10.1283, Disco: Ordem Universal das Palavras
        2. Sean Witty,Re:10.1283, Disco: Ordem Universal do Verbo
      9. 10.1292Disco: Ordem Universal do Verbo
        1. Dan Moonhawk Alford,Re:10.1289, Disco: Ordem Universal das Palavras (e Whorf)
      10. 10-1323Disc:Ordem Universal das Palavras
        1. Dan Moonhawk Alford,Re:10.1320, Disco: Ordem Universal das Palavras
      11. 15.163Disc:New: Gil & Boroditsky: Linguística da Indonésia
        1. Denis Donovan,No Deep Structure?
        2. Whitney Ann Postman,Economist Article:Indonesian Linguistics
      12. 15.243Disc:Re: Gil & Boroditsky: Linguística indonésia
        1. Rose Thomas,Re: Gil & Boroditsky: Linguística indonésia

        br>Referências Citadas
        Sapir, Edward. 1958.Culture, Language and Personality.Berkeley: University of California Press.
        Pinker, Steven. 1994. The Language Instinct.Harmondsworth: Penguin.
        Whorf, Benjamin Lee. 1940. Science and Linguistics.Technology Review(1940) 35: 229-31, 247-8.

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