Espermatogénese e Spermiation – Anatomia e Fisiologia

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>br>>>p>>br>>>h2>Introdução

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Spermatogénese é o processo de transformação gradual das células germinativas em espermatozóides. Ocorre principalmente dentro dos túbulos seminíferos dos testículos e pode ser dividido em três fases, cada uma das quais associada a diferentes tipos de células germinativas:

  • Fase proliferativa: espermatogónia → espermatócitos
  • Fase biótica: espermatócitos → espermatids
  • Fase de diferenciação (também conhecida como espermatogénese): espermatids → spermatozoa

br>Não parecido com a produção feminina de gâmetas que ocorre inteiramente antes do nascimento, com a maturação dos gâmetas a ocorrer de forma pulsátil após a puberdade, os machos produzem gâmetas continuamente a partir da puberdade para o resto das suas vidas reprodutivas e a libertação dos gâmetas é constante.

Figura 1: Espermatogénese Copyright Amy Cartmel 2008

Os túbulos seminíferos são o local da espermatogénese. Os dois principais tipos de células dentro dos túbulos envolvidos na espermatogénese são as células germinativas, que se desenvolverão em espermatogénese, e as células somáticas conhecidas como células de Sertoli, que nutrem as células germinativas ao longo de todo o processo de desenvolvimento.

À medida que as células germinativas progridem nas suas fases de desenvolvimento, deslocam-se lentamente da membrana do porão dos túbulos através das junções apertadas entre as células de Sertoli para o lúmen tubular.

Estágio de espermatogénese

Figura 2: Desenvolvimento do esperma dentro do túbulo seminífero

Fase de proliferação

Tronco ou Uma espermatogónia localizada na região basal do epitélio tubular sofre de mitose. Os descendentes destas divisões mantêm os seus próprios números, bem como dão origem a várias espermatogónias B interligadas (o número destas resultantes de uma única espermatogónia A é dependente da espécie). A espermatogónia B divide-se para dar origem a espermatócitos primários (1o). Todos os descendentes de um espermatogónio B permanecem ligados por pontes citoplasmáticas, formando um sincício – como um clone celular que sofre um desenvolvimento sincrónico.

>br>>>>h3>Fase biótica

Cada 1o espermatócito se divide para dar origem a dois espermatócitos secundários (2o) de curta duração, que por sua vez dão origem a dois espermatócitos cada um. Os espermatideos contêm um número haplóide de cromossomas (metade do número de uma célula somática). 1o espermatócitos são as maiores células da série espermatogénica e estão localizadas aproximadamente a meio caminho dentro do epitélio seminífero.

O processo de meiose ocorre durante um longo período, com a prófase da primeira divisão meiótica a demorar até três semanas

br>>>>h3>Fase de diferenciação

Esta fase é também conhecida como espermatogénese.

Os espermatozóides são submetidos a transformação em espermatozóides. Muitas alterações ocorrem dentro das células, sendo as três principais:

i) formação do acrossoma, que cobre a parte craniana da cabeça. O acrossoma conterá enzimas hidrolíticas para permitir a fusão do esperma e do óvulo para fertilização.

ii) condensação de cromatina nuclear na cabeça para formar uma estrutura de coloração escura

iii) crescimento da cauda oposta ao acrossoma, e perda do excesso de material citoplasmático que é derramado como um corpo residual. O corpo é fagoctoso pelas células de Sertoli.

As alterações morfológicas que ocorrem durante este processo podem ser vistas se secções de diferentes túbulos seminíferos forem examinadas.

Para uma representação esquemática consultar a Figura 2.

Controlo hormonal da espermatogénese

Figura 3: Laço de feedback negativo

Spermatogénese é controlada por um complexo mecanismo de feedback envolvendo o hipotálamo, a hipófise anterior e os testículos. A hormona libertadora gonadotrófica (GnRH) é libertada pelo hipotálamo de uma forma pulsátil e viaja através de vasos portal até à pituitária anterior, onde actua das células gonadotróficas. Estas células respondem à estimulação produzindo ou a hormona folicular estimulante (FSH) ou a hormona luteinizante (LH), dependendo do padrão de secreção de GnRH.

LH e FSH viajam na corrente sanguínea até aos testículos, onde LH actua sobre as células de Leydig para as estimular a converter esteróides em testosterona e outros andrógenos, que por sua vez contribuem para a estimulação das células de Sertoli.

FSH actua sobre os receptores das células de Sertoli e, em combinação com a testosterona, estimula muitas funções, incluindo a síntese e secreção de estrogénios, inibição e muitos outros produtos, meiose, maturação de espermatócitos e função das células de Leydig.

Inhibin, testosterona e estrogénio feedback negativo sobre a pituitária anterior e hipotálamo para suprimir a secreção de hormonas gonadotroficas (Figura 3).

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Figura 3: Laço de feedback negativo

Morfologia do esperma bovino

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  1. Hess RA, Espermatogénese, visão geral. In: Knobil E, Neil JD (eds.), Encyclopedia of Reproduction. Nova Iorque: Academic Press; 1999: pp. 539-545

Cunningham, JG e Klein, BG (eds)(2007) Textbook of Veterinary Physiology. Saunders Elsevier.

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Spermatogénese e Spermiation – Anatomia & Recursos de Aprendizagem de Fisiologia

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