O xaile pertenceu a Jack the Ripper’s fourth victim, Catherine Eddowes, que foi assassinada em Setembro de 1888. O xaile continha alegadamente líquido seminal, que foi testado pelo co-autor do estudo Dr. David Miller, da Faculdade de Medicina da Universidade de Leeds.
“Fui capaz de identificar células do corpo que eram consistentes com a presença de líquido seminal no xaile e que nos permitiu combinar o ADN com os descendentes de um dos supostos assassinos, o imigrante polaco Aaron Kosminski”, disse Miller num comunicado de imprensa da Universidade de Leeds. Miller e o co-autor do estudo Dr. Jari Louhelainen, professor superior de biologia molecular na Universidade John Moores de Liverpool, puderam também testar o ADN mitocondrial a partir de uma mancha de sangue no xaile, que era compatível com o ADN de Karen Miller, uma descendente de Eddowes.
Alguns investigadores contestaram a teoria de Miller e Louhelainen, afirmando que não há provas de que o xaile alguma vez tenha estado presente num local de crime de Jack o Estripador e que o ADN mitocondrial fornece provas inconclusivas que ligam Kominski aos assassinatos de Jack o Estripador. Mas esta não é a primeira vez que o nome de Kominski é apresentado como um potencial suspeito. As notas dos investigadores da época fazem referência a um “Kominski”, e uma testemunha afirmou uma vez ter visto Kominski a atacar uma das vítimas de Jack o Estripador com uma faca, embora a testemunha se tenha recusado mais tarde a testemunhar. Sem provas, a polícia nunca fez uma detenção, e Kominski morreu de gangrena numa instituição em 1919.
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Análise do xaile de Eddowes indicou mais tarde que o material era demasiado fino para ter sido usado por um trabalhador do sexo durante esse período de tempo. Uma análise mais aprofundada concluiu que o tecido foi provavelmente feito perto de São Petersburgo, Rússia, e não teria estado fora do reino da possibilidade de Kominski, que nasceu numa área da Polónia que estava sob controlo russo na altura, ter comprado e usado o lenço para si próprio.