EMBARGOED FOR RELEASE UNTIL 4 PM ET, February 28, 2011
ST. PAUL, Minn. – Os resultados de um novo estudo contribuem para a crescente evidência de que se um dos seus pais tem a doença de Alzheimer, as hipóteses de herdá-la da sua mãe são maiores do que as do seu pai. O estudo é publicado na edição impressa de 1 de Março de 2011 de Neurology®, a revista médica da Academia Americana de Neurologia: “Estima-se que as pessoas que têm familiares em primeiro grau com doença de Alzheimer têm quatro a 10 vezes mais probabilidades de desenvolverem elas próprias a doença em comparação com pessoas sem historial familiar”, disse o autor do estudo Robyn Honea, DPhil, da Faculdade de Medicina da Universidade de Kansas, na cidade de Kansas. Para o estudo, 53 pessoas sem demência com 60 anos ou mais foram seguidas durante dois anos. Onze participantes relataram ter uma mãe com doença de Alzheimer, 10 tinham um pai com doença de Alzheimer e 32 não tinham historial da doença na sua família. Os grupos foram submetidos a exames ao cérebro e testes cognitivos ao longo de todo o estudo. Os investigadores descobriram que as pessoas com uma mãe com doença de Alzheimer tinham o dobro da diminuição de matéria cinzenta que os grupos que tinham um pai ou nenhum dos pais com doença de Alzheimer. Além disso, aqueles que tinham uma mãe com doença de Alzheimer tinham cerca de uma vez e meia mais encolhimento do cérebro inteiro por ano em comparação com aqueles que tinham um pai com a doença. O encolhimento do cérebro, ou atrofia cerebral, ocorre na doença de Alzheimer”, disse Honea. “Utilizando métodos de mapeamento em 3-D, pudemos olhar para as diferentes regiões do cérebro afectadas em pessoas com laços maternais ou paternais à doença de Alzheimer”. “Em pessoas com um historial familiar materno da doença, encontramos diferenças nos processos de decomposição em áreas específicas do cérebro que também são afectadas pela doença de Alzheimer, levando à retracção. Compreender como a doença pode ser herdada pode levar a melhores estratégias de prevenção e tratamento”. O estudo foi apoiado pelo Instituto Nacional do Envelhecimento e pelo Instituto Nacional das Doenças Neurológicas e do Acidente Vascular Cerebral.
A Academia Americana de Neurologia, uma associação de mais de 22.500 neurologistas e profissionais da neurociência, dedica-se à promoção de cuidados neurológicos da mais alta qualidade centrados no doente. Um neurologista é um médico com formação especializada no diagnóstico, tratamento e gestão de doenças do cérebro e do sistema nervoso como a doença de Alzheimer, AVC, enxaqueca, esclerose múltipla, lesões cerebrais, doença de Parkinson e epilepsia. Para mais informações sobre a Academia Americana de Neurologia, visite http://www.aan.com.