Em 1960 uma banda de Liverpool chamada os Silver Beatles pediu a Pete Best para se juntar a eles como baterista. Best já estava numa banda chamada Blackjacks, mas ele aceitou o concerto e durante os dois anos seguintes tocou com a banda (que acabou por deixar cair “Silver” do seu nome). Quando a banda fez a audição com Decca, Best tocou bateria na primeira gravação de “Love Me Do”. As coisas desceram rapidamente a partir daí, escreve Maggie Malach do Mental Floss:
Mas em Agosto de 1962, na manhã seguinte a outro concerto bem recebido no famoso Cavern Club, o gerente Brian Epstein chamou o Pete ao seu escritório e deu-lhe a má notícia.
“Entrei no escritório de Brian… e ele estava bastante agitado, nervoso”, melhor explicado no documentário Pete Best of the Beatles de 2006: A Maior História de Rock ‘n’ Roll Nunca Contada. “‘Pete’,’ disse ele. ‘Não sei mesmo como lhe dizer isto, mas vou dizer”. E ele disse: ‘Em suma, os rapazes querem-te fora e já foi combinado que Ringo se juntará à banda no sábado’. E isso foi a bomba. Não pude acreditar no que estava a acontecer. Estarei eu num sonho? Estarei eu num pesadelo? Eu quero acordar, alguém me belisca”. Best, que na altura tinha apenas 20 anos, foi para casa e chorou.
Ele nunca mais falou com nenhum dos outros Beatles. As pessoas perguntaram Best porque é que ele não telefona agora ao Paul ou ao Ringo e obtêm uma explicação sobre a razão pela qual ele foi demitido sem cerimónia. Em 2009, ele disse à Spinner: “Bem, alguma vez tentou telefonar a um Beatle? Isso simplesmente não acontece. Não conseguiu chegar até eles”